“Porque
nunca conheci alguém que quisesse na minha vida dessa forma. Mas tu…Era capaz
de abrir uma exceção por ti”.
Este
livro é sobre uma história de amor, ou mais ou menos, segundo Henry. Henry
nunca se apaixonou mas crê no amor. Como a vida e o amor nunca são como se
idealiza, eis que surge Grace, uma rapariga que não faz de todo o seu género
(nem o de ninguém, aparentemente) mas que irá despertar nele todo o tipo de
sentimentos.
Grace
é-nos apresentada através do ponto de vista de Henry, desleixada, pouco
feminina e bastante sisuda. Porém, o mistério que Grace encerra, parece atrair
Henry de uma forma tão profunda que nem o próprio consegue compreender. Desde o
primeiro minuto que a conhece, que Henry ganha o passaporte para a maior
montanha russa do mundo. E é este misto de emoções que o vai deixar à beira da
rutura. Isto é, há dias em que Grace é a rapariga mais especial do mundo e
mostra-se recetiva ao amor, contudo, na maioria do tempo, ela é um enigma
indecifrável que lhe causa confusão e lhe deixa um travo amargo na boca.
Com
o desenrolar dos acontecimentos, percebemos que Grace carrega consigo
sentimentos de culpa, mágoa e muita dor. Passou por um acontecimento muito
dramático que lhe deixou marcas profundas no corpo e na alma. Percebemos que
Henry tenta ser maduro e compreensivo, porém nem sempre é fácil controlar o
nosso coração.
Esta
é a história de Henry Page e Grace Town. Uma história de amor que vai além de
todos os obstáculos. Uma história que nos deixa, muitas vezes, com a lágrima no
canto do olho mas que nos ensina uma lição poderosa, o amor não é egoísta, é
altruísta.
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